segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


FÉ .
Por: João Quirino

          Quem sou eu para falar de fé
          E afinal o que define a fé?
          Vejamos o que nos diz a definição de fé!
A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Em outras palavras é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.
Será que crer, acreditar, confiar realmente exprime o sentimento de fé?
           Atualmente não creio que muitos a tenham, pois o afã do cotidiano nos empurra para o consumismo desenfreado e o avanço tecnológico nos distancia cada vez mais do Espiritual. Diante desse devaneio me indago: Se uma pessoa deposita sentimento de crença ou confiança em alguém, quer dizer que isso é exclusivamente uma sintonia com a fé?
Todavia tal argumento não me convence que ela tenha fé.
Não quero com isso expressar a inexistência da fé que as pessoas exprimem e que embora tenha eu um pensamento convicto sobre essa temática, devido à formação cultural e moral recebida pelos meus genitores e meus mestres educacionais.
           Observei durante os últimos dias nesta cidade (Juazeiro do Norte-CE) expressões, manifestações e testemunhos de pessoas advindas de outras localidades a uma peregrinação onde se compactua o sagrado e o profano, numa dicotomia que considero oposição a dogmas e a racionalidade científica.
 Faço alusão a uma senhora que conheci de nome Jesa Dantas, natural da cidade de Ilha Dantas, Sergipe, a qual me autorizou a publicação, nesta rede social, de seu nome e que, na sua simplicidade manifestou seu desejo de expressar o quanto se sentira feliz ao encontrar um grupo de policiais militares que patrulhavam as ruas, nas proximidades da Basílica Menor de Nossa Senhora Das Dores.
           Relatou a felicidade de estar em Juazeiro e que fazia constantemente orações a Deus pela saúde dos milicianos, bem como pedia a proteção contra todos os males aos homens que defendem os cidadãos contra os malfeitores que oprimem o povo romeiro. E passou a me descrever uma oração que aprendera dos seus antepassados a qual solicitou que ao aprender fosse ensinada a todos que tenham fé;
“Oh! Virgem da Conceição!
Esposa digna e fiel.
Pelo vinagre e o fel que Cristo bebeu na cruz
Rogue por mim a Jesus, que eu saia da minha casa
São e salvo.
            Acrescente uma ave Maria, quem professar essa oração e ofereça a Virgem da Conceição.
            Diante de seus relatos senti, advindo da romeira, um sentimento de imensa satisfação, que outrora só vira em torcedores em dias de copa do mundo, quando da realização de jogos da seleção brasileira.
Pareceu-me que o sol caloroso daquela manhã não a importunava enquanto eu escrevia sua oração em uma caderneta. E aí lanço a todos os leitores deste texto um desafio:
Como você define a fé na sua vida, na sua crença, o que ela significa e o que ela representa para o seu existir?
            Agradeço desde já aos que postarem palavras e/ou comentários que possam contribuir para esse grande conhecimento hipotético ou verídico

 
João Quirino.
Policial Militar, instrutor do PROERD – Programa Educacional de
Resistencia às Drogas

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Queridos amigos, leitores deste blog, procurando melhorar o visual, o acesso e amplia quantidade e qualidade das informações, a partir de hoje, 06/02/2013 estamos disponibilizando o nosso novo endereço
Esta é a interface que você vai encontrar. Um abraço, muita paz e felicidades a todos. Grato a todos que nos seguem.

Atenciosamente Jose W. Silman

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Brincadeira de Criança, Como é Bom.



POR RUI SAMPAIO


Amigos escrevo este artigo para discutir um assunto que há tempos vem incomodando a muita gente, inclusive a mim. Algumas pessoas equivocadamente sentem-se na razão de se considerem adultos e desconsiderarem as pessoas que ainda sentem saudade das brincadeiras de criança, que assiste a um desenho animado, que escuta uma musica “infantil” ou que leem um livro como “Harry Potter” ou “Sitio do pica-pau amarelo”. Então a pergunta é: embasados em que essas pessoas dizem que ter alguns gostos infantis é retardamento mental?

Há quem julgue que pessoas consideradas “infantis” sofrem da síndrome do Péter Pan, aquele personagem que nunca cresce. Essa síndrome  caracteriza-se por determinados comportamentos imaturos em aspectos comportamentais, psicológicos, sexuais ou sociais. Porém deve-se levar em conta que não se pode julgar a parte pelo todo, porque uma pessoa que tem varias responsabilidades e as cumpre com êxito resolve então tirar um pouco do seu tempo para assistir um filme que via na sua infância isso não quer dizer que ela sofra de síndrome nenhuma.
Vejamos o que diz o autor do best seller “As crônicas de Nárnia” sobre este assunto: “preocupar-se em ser adulto ou não, admirar o adulto por ser adulto, corar de vergonha diante da insinuação de que se é infantil; esses são os sinais característicos da infância e da adolescência. É natural quando as coisas novas queiram crescer. Porém, quando se mantem na meia-idade ao mesmo na juventude essa preocupação em 'ser adulto', é um sinal inesperado de retardamento mental.” Lewis Clive Staples ainda diz: “somos acusados de retardamento porque não perdemos um gosto que tínhamos na infância. Mas na verdade, o retardamento consiste não em recusar-se a perder as coisas antigas, mas sim em não aceitar as coisas novas”.
A verdade é que muitas pessoas que criticam escondem algo dentro de si que nem elas mesmo querem aceitar por medo de que  possa ser consideradas infantil pelos amigos e familiares. 
Termino esta matéria declarando que não tenho nenhum medo de dizer que  leio livros considerados “infantis”, gibis da “Turma da Monica”, escuto músicas de quando eu era criança, assisto desenhos animados, adoro o “Castelo Ra-ti-bum”, tenho vontade de ir e vou -  quando posso - a parques de diversão e sou viciado em balas e doces, sem que nenhuma dessas coisas, ditas infantis, me impessam de trabalhar, cursar uma faculdade, planejar meu futuro e inclusive de escrever esta matéria e manter um blog que não é nada infantil. 
Deixo então uma dica  aos leitores, não permitam que o medo seja uma barreira para que você viva da maneira que você gosta.  Todos nós temos o dever de sermos adultos, mas também temos o direito de sermos criança”.

REFERANCIA: CLIVE, Staples Lewis, As Crônicas de Narnia, pag 744 (Martins Fontes, São Paulo 2005) Lewis C.S, 1898-1963.

Curso de Inteligência Espiritual