FÉ .
Por: João Quirino
Quem sou eu para falar de fé
E afinal o que define a fé?
Vejamos o que nos diz a definição de fé!
A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Em outras palavras é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.
Será que crer, acreditar, confiar realmente exprime o sentimento de fé?
Atual
mente não creio que muitos a tenham, pois o afã do cotidiano nos empurra para o consumismo desenfreado e o avanço tecnológico nos distancia cada vez mais do Espiritual. Diante desse devaneio me indago: Se uma pessoa deposita sentimento de crença ou confiança em alguém, quer dizer que isso é exclusivamente uma sintonia com a fé?
Atual
mente não creio que muitos a tenham, pois o afã do cotidiano nos empurra para o consumismo desenfreado e o avanço tecnológico nos distancia cada vez mais do Espiritual. Diante desse devaneio me indago: Se uma pessoa deposita sentimento de crença ou confiança em alguém, quer dizer que isso é exclusivamente uma sintonia com a fé?
Todavia tal argumento não me convence que ela tenha fé.
Não quero com isso expressar a inexistência da fé que as pessoas exprimem e que embora tenha eu um pensamento convicto sobre essa temática, devido à formação cultural e moral recebida pelos meus genitores e meus mestres educacionais.
Observei durante os últimos dias nesta cidade (Juazeiro do Norte-CE) expressões, manifestações e testemunhos de pessoas advindas de outras localidades a uma peregrinação onde se compactua o sagrado e o profano, numa dicotomia que considero oposição a dogmas e a racionalidade científica.
Faço alusão a uma senhora que conheci de nome Jesa Dantas, natural da cidade de Ilha Dantas, Sergipe, a qual me autorizou a publicação, nesta rede social, de seu nome e que, na sua simplicidade manifestou seu desejo de expressar o quanto se sentira feliz ao encontrar um grupo de policiais militares que patrulhavam as ruas, nas proximidades da Basílica Menor de Nossa Senhora Das Dores.
Relatou a felicidade de estar em Juazeiro e que fazia constantemente orações a Deus pela saúde dos milicianos, bem como pedia a proteção contra todos os males aos homens que defendem os cidadãos contra os malfeitores que oprimem o povo romeiro. E passou a me descrever uma oração que aprendera dos seus antepassados a qual solicitou que ao aprender fosse ensinada a todos que tenham fé;
“Oh! Virgem da Conceição!
Esposa digna e fiel.
Pelo vinagre e o fel que Cristo bebeu na cruz
Rogue por mim a Jesus, que eu saia da minha casa
São e salvo.
Acrescente uma ave Maria, quem professar essa oração e ofereça a Virgem da Conceição.
Diante de seus relatos senti, advindo da romeira, um sentimento de imensa satisfação, que outrora só vira em torcedores em dias de copa do mundo, quando da realização de jogos da seleção brasileira.
Acrescente uma ave Maria, quem professar essa oração e ofereça a Virgem da Conceição.
Diante de seus relatos senti, advindo da romeira, um sentimento de imensa satisfação, que outrora só vira em torcedores em dias de copa do mundo, quando da realização de jogos da seleção brasileira.
Pareceu-me que o sol caloroso daquela manhã não a importunava enquanto eu escrevia sua oração em uma caderneta. E aí lanço a todos os leitores deste texto um desafio:
Como você define a fé na sua vida, na sua crença, o que ela significa e o que ela representa para o seu existir?
Agradeço desde já aos que postarem palavras e/ou comentários que possam contribuir para esse grande conhecimento hipotético ou verídico
João Quirino.
Policial Militar, instrutor do PROERD – Programa Educacional de
Resistencia às Drogas





